Quando criança
Acordo tecando bolinha
solto pipa no café
vou pulando amarelinha
somente com um pé
tento pegar a bandeirinha
mas as vezes sou colado
pois não encontro a adição
do oponente do outro lado
no café bebo queimada
não esquecendo do tesouro
quando acerto a tabuada
fico mais proximo do meu ouro
tento uma pescaria
mas encontro a cobra cega
no escuro encontraria
peixe que na isca se entrega
quente ou frio
chicotinho queimado
a sensação do arrepio
é do número encontrado
quando vou para escola
me perco no labirinto
usando o telefone sem fio
encontro meu caminho
pulo corda
teco tampinha
equilibrio e velocidade
em companhia uma amizade
De uma alerta colorida
as cores da natureza
acertam a vida
do calculo da certeza
Encanto uma paródia
dos nossos combates
no encotro da glória
da dança do pares
tentando passar
no campo minado
na bomba estorar
o campo errado
de quem sabe ressurgir
na múmia eterna
de quem sabe sentir
o sonho de uma nova era
brincar sem sentir
ouvir sem falar
aprender ressurgir
estudar sem gostar
o sonho daqui até o amanhã
sempre aqui
movido por mim
e tecido em lã
os números ouvi
no meu talismã