TU ÉS
***
És lábios que indómitos, beijam minhas noites...
Mistério a iluminar meu sol nascente,
Candura que inebria as tardes idas;
Afã, a arraigar-se em meus pensamentos.
...
És brisa que cochicha em meus ouvidos...
A tez a despertar minha ilusão,
A boca a ensandecer minhas vontades,
A gana que me leva a exaustão.
...
És fruto que sacia a minha fome,
Pedaço da minha vida - próprio chão.
O ápice que declina em minhas noites,
Verdade, ou fruto da imaginação...
...
És dúbio que me deixa tresloucado...
Fartura ou Migalhas de um pão?
Um grito entalado na garganta...
A espera, que eu espero em comunhão.
***
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És lábios que indómitos, beijam minhas noites...
Mistério a iluminar meu sol nascente,
Candura que inebria as tardes idas;
Afã, a arraigar-se em meus pensamentos.
...
És brisa que cochicha em meus ouvidos...
A tez a despertar minha ilusão,
A boca a ensandecer minhas vontades,
A gana que me leva a exaustão.
...
És fruto que sacia a minha fome,
Pedaço da minha vida - próprio chão.
O ápice que declina em minhas noites,
Verdade, ou fruto da imaginação...
...
És dúbio que me deixa tresloucado...
Fartura ou Migalhas de um pão?
Um grito entalado na garganta...
A espera, que eu espero em comunhão.
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