Dantesco inferno das Hárpias

Oh tu, amante das Harpias, de tresloucada paixão...

Tu que bebes do veneno

Nesse desejo obsceno de tão louca obsessão...

Por que segues cada aceno?

De tantos, perdeste as contas...

Quão pequenas!... São quireras!

Não podes de tais quimeras fazer da alma o alimento,

Pois que são todo o tormento e o fel com que te defrontas!...

Retoma, pois, teus arreios. Redefine esse teu rumo!

No controle de teus freios, assume esse teu combate

Fazendo do esquecimento o trunfo do teu aprumo...

Pois que insistir no que é morto é deixar que ele te mate!

Todas as obras publicadas do autor podem ser encontradas em:

http://www.skoob.com.br [buscar pelo nome do autor]

http://www.lojasingular.com.br [buscar pelo nome do autor]

http://www.perse.com.br/novoprojetoperse/WF1_ShopWindows.aspx

Luiz Roberto Bodstein
Enviado por Luiz Roberto Bodstein em 19/04/2012
Reeditado em 14/08/2014
Código do texto: T3621367
Classificação de conteúdo: seguro