Dantesco inferno das Hárpias
Oh tu, amante das Harpias, de tresloucada paixão...
Tu que bebes do veneno
Nesse desejo obsceno de tão louca obsessão...
Por que segues cada aceno?
De tantos, perdeste as contas...
Quão pequenas!... São quireras!
Não podes de tais quimeras fazer da alma o alimento,
Pois que são todo o tormento e o fel com que te defrontas!...
Retoma, pois, teus arreios. Redefine esse teu rumo!
No controle de teus freios, assume esse teu combate
Fazendo do esquecimento o trunfo do teu aprumo...
Pois que insistir no que é morto é deixar que ele te mate!
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