Eu usei a minha confiança

Eu trazia na minha vida um dilema,

Escondendo meus problemas...

Que me tiravam as forças, e

Escondiam minhas vontades de amar.

Vivia em mim as incertezas juntos os medos,

Fazendo a trama e aprisionando-me em segredo...

De como é triste um coração.

Com o desejo sempre a almejar.

Era envolto por uma nuvem espessa,

Encarcerado num casulo sem poder voar.

Confinado a uma vida num mosteiro,

Vendo minhas esperanças indo ao desespero.

Um dia no momento de loucura, dei forte um grito,

E chamei a presença mostrando ao mundo

Que eu tinha vida, e muito querida

Era algo sublime que eu naquele momento descobrira.

Era minha, coisa essa preciosa que vivia em mim.

Que eu sufocava sem deixar escoar-se para libertação.

Passei a voar e saltar os montes,

A descobrir nos horizontes

Que em mim fluía águas e água me tornei

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