AVÓZ DOS MUDOS
A minha vida é igual a uma rede
Que o suave vento do destino balança
Onde agradeço as graças recebidas
Levando no verso, o fio da esperança
A todos que sofrem em meio á miséria
Sendo trucidados pela vil ganância
Que sepulta os sonhos do povo maduro
Apagando o brilho dos olhos da infância
Agradeço a DEUS, nosso pai poderoso
Por me conceder este facho de luz
O dom da poesia, a língua universal
Que á todos os povos do mundo seduz
Pois esta vertente de rimas, não seca
E constantemente jorram versos novos
Transmitindo paz, carinho e otimismo.
Além dos anseios, e apelo dos povos
Onde a injustiça fizer o seu ninho
Onde houver tristeza, onde reinar o mal
Estarei hasteando no verso a justiça
Semeando igualmente, a paz universal
Queimando na alma de cada tirano
Os planos da besta, a nível mundial
E o povo colhendo no pomar das rimas
Meu poético fruto, o maná divinal
Este é o compromisso que tem o poeta
De tornar o mundo mais belo e feliz
Pregar liberdade, ser a voz dos mudos
E arrancar da terra o mal pela raiz.