AVÓZ DOS MUDOS

A minha vida é igual a uma rede

Que o suave vento do destino balança

Onde agradeço as graças recebidas

Levando no verso, o fio da esperança

A todos que sofrem em meio á miséria

Sendo trucidados pela vil ganância

Que sepulta os sonhos do povo maduro

Apagando o brilho dos olhos da infância

Agradeço a DEUS, nosso pai poderoso

Por me conceder este facho de luz

O dom da poesia, a língua universal

Que á todos os povos do mundo seduz

Pois esta vertente de rimas, não seca

E constantemente jorram versos novos

Transmitindo paz, carinho e otimismo.

Além dos anseios, e apelo dos povos

Onde a injustiça fizer o seu ninho

Onde houver tristeza, onde reinar o mal

Estarei hasteando no verso a justiça

Semeando igualmente, a paz universal

Queimando na alma de cada tirano

Os planos da besta, a nível mundial

E o povo colhendo no pomar das rimas

Meu poético fruto, o maná divinal

Este é o compromisso que tem o poeta

De tornar o mundo mais belo e feliz

Pregar liberdade, ser a voz dos mudos

E arrancar da terra o mal pela raiz.

Silvestre Araujo
Enviado por Silvestre Araujo em 12/04/2012
Código do texto: T3608951
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