NUVENS QUE PASSAM
Fugaz.
Não há mal que sempre dure.
As nuvens negras se espraiam
ao primeiro vento sudoeste
por mais indecifrável o horizonte.
Tênue.
E inda assim, o sol e o dia
apresentam-se aos viventes
quão mais longa a noite
na Rua dos Queixumes.
Inexorável e suprema
é a vocação da vida
sobre a sisudez da morte.
Perene.
Não há bem
que sempre seja.
mas... este já é outro poema.