Um belo PORVIR
As máscaras tão trabalhadas descortinaram teu rosto
Pude ver o semblante entorpecido por tanta mentira
Busco entender em cada sulco tua maneira de viver
Vezes era tão amiga, dócil, nada de ira
Noutras te rebelavas entre o matar e o morrer
E agora? Como vai ser?
Estás sozinha, sem personagem para atuar
O teatro abre todo dia e é espetacular
A plateia está inquieta e quer assistir
Mostra a ela que mudaste radical
Que a peça chama-se PORVIR
E que o BEM vence o MAL.
Estreia divinamente com o poder de tua alma
Dize o texto com fervor sem receio de nada
Pois vais falar do amor e como ele acalma
E por isso é que nasce a bela alvorada!