IMIGRANTE DO IMO
Não há como contar as estrelas
nem pesar as dores do mundo.
Não há como subjugar o submundo
nem julgar a alma alheia.
Há retirantes migrando para si,
há internamente tanques de guerra,
há combates inquestionáveis,
há ruídos e ruídos... Há trégua...
Não há como mensurar um sentimento
nem contar as gotas do oceano.
Impossível retroceder o tempo,
o relógio não funciona em anti-horário.
Não é possível apagar todas as luzes,
há sempre uma luz acesa no 'fim do túnel’.
JP14052010