IMIGRANTE DO IMO

Não há como contar as estrelas

nem pesar as dores do mundo.

Não há como subjugar o submundo

nem julgar a alma alheia.

Há retirantes migrando para si,

há internamente tanques de guerra,

há combates inquestionáveis,

há ruídos e ruídos... Há trégua...

Não há como mensurar um sentimento

nem contar as gotas do oceano.

Impossível retroceder o tempo,

o relógio não funciona em anti-horário.

Não é possível apagar todas as luzes,

há sempre uma luz acesa no 'fim do túnel’.

JP14052010

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 31/03/2012
Código do texto: T3587483
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