Espetáculo
E depois que soar as cornetas
E abrirem as cortinas...
Sejam bem vindos!
Começou o espetáculo;
Aproveite cada enredo e acontecimento...
Eles serão únicos!
E jamais voltarão um segundo sequer
Para consertar equinócios que virão
De infinitas formas nunca vista igual...
E os seres subumanos,
Vasculham impurezas na terra,
Numa inútil frenética busca
Por grãos de enigma...
Enquanto a lua escurece noites esquecidas
De um passado de dores,
De história de amores
Que simplesmente se foram...
E quando finda o enredo,
Verá as aves da noite sob a bruma densa,
Emitindo barulhos e sussurros macabros
Em um leito de morte sem dor,
De quem soube entender o Amor...
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