Espetáculo

E depois que soar as cornetas

E abrirem as cortinas...

Sejam bem vindos!

Começou o espetáculo;

Aproveite cada enredo e acontecimento...

Eles serão únicos!

E jamais voltarão um segundo sequer

Para consertar equinócios que virão

De infinitas formas nunca vista igual...

E os seres subumanos,

Vasculham impurezas na terra,

Numa inútil frenética busca

Por grãos de enigma...

Enquanto a lua escurece noites esquecidas

De um passado de dores,

De história de amores

Que simplesmente se foram...

E quando finda o enredo,

Verá as aves da noite sob a bruma densa,

Emitindo barulhos e sussurros macabros

Em um leito de morte sem dor,

De quem soube entender o Amor...

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Gessé Cotrim
Enviado por Gessé Cotrim em 17/03/2012
Código do texto: T3559775
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