AMPARO
O encanto supremo
que temos
no instante de fitarmos
os nossos olhos
vem doce e cheio de mudez.
Tem, sobretudo,
profundeza dos oceanos
naufragando as saudades
que, em cada minuto ausente,
proporcionamo-nos toda vez.
- Eu, tu, o encanto,
assim nos salvamos os três.
Poema integrante do livro "Carne Íntima", 1984.
O encanto supremo
que temos
no instante de fitarmos
os nossos olhos
vem doce e cheio de mudez.
Tem, sobretudo,
profundeza dos oceanos
naufragando as saudades
que, em cada minuto ausente,
proporcionamo-nos toda vez.
- Eu, tu, o encanto,
assim nos salvamos os três.
Poema integrante do livro "Carne Íntima", 1984.