CAMINHANDO INTERNAMENTE
Revela-se o vento
O distanciamento
O seu sorriso e o meu desalento
Relevam-se através dos tempos
Fecham-se as portas
Abrem-se outras
Fecham-se as bocas
Abrem-se outras
O ontem é a chuva que se foi
O hoje é enchente individual
O futuro é a calmaria, alegria
Recanto de paz, espiritual
Um novo conceito se forma
Um novo pensamento, um novo amanhecer
A vontade de perpetuar, permanecer
Ofuscando a latência do perder
Acorda o Poeta
Se desperta do sono
A morte aparente é o suposto suicídio
A corda é a certeza do abandono!