Novamente
Música lá fora e o silêncio aqui
Um inverno seco que traz a dor
E se descama, figurando a nova pele
Pronta para a próxima estação.
Enganos, desencontros...
Promessas desfeitas...
Ingratidão...
Tão normal, mas não me acostumo.
Esqueço e sofro.
Algo me chama no portão
Ou será apenas o vento bandido?
Fecho os olhos, concentro-me.
Silêncio...sabe aquela coisa chamada Esperança?
Tentei avisá-la que não a quero mais,
Ela nem deve ter recebido a carta...
E vem com tudo...e me enche novamente
Bendita noite que não chega
E traz meu alívio do Sol...
Se era alguém no portão?
Deixa a escuridão falar por si só...