PORQUE A POESIA EXISTE
A longa noite que agüento,
O calor, a ausência do vento.
O ego tenso, o peso do silêncio,
As coisas estranhas que penso.
As nuvens baixas, densas,
A espada sobre mim suspensa.
Como um pêndulo etéreo,
As criaturas noturnas, os mistérios.
Os lampejos de loucura,
A alma que divaga nua, insegura.
A lágrima que me surpreende,
A dor que me enlaça agora - me prende.
Os olhos no espelho, as reticências...
Os sussurros das reminiscências.
A essência divina da esperança,
Que toma conta do ambiente, me alcança.
E nada mais me importa na inconstante travessia,
Pois, cada dia se recria em soante poesia.
A longa noite que agüento,
O calor, a ausência do vento.
O ego tenso, o peso do silêncio,
As coisas estranhas que penso.
As nuvens baixas, densas,
A espada sobre mim suspensa.
Como um pêndulo etéreo,
As criaturas noturnas, os mistérios.
Os lampejos de loucura,
A alma que divaga nua, insegura.
A lágrima que me surpreende,
A dor que me enlaça agora - me prende.
Os olhos no espelho, as reticências...
Os sussurros das reminiscências.
A essência divina da esperança,
Que toma conta do ambiente, me alcança.
E nada mais me importa na inconstante travessia,
Pois, cada dia se recria em soante poesia.