DEPOIS DA PONTE
Nada além depois da ponte existe
Apenas a solidão infinda...
Meu caminhar é trôpego e triste;
Teu beijo me queima a boca ainda...
O vento açoita meu rosto e implora:
-“Volte prá ela, volte!”... e assim...
Me lembro, como se fosse ontem
Quando nua entre meus braços estavas
Pedi: - “Não deixe que eu vá embora!”...
Te implorei, entre mil beijos sem fim:
-“Me chame antes de eu chegar à ponte!”...
Vejo além da ponte a escuridão...
Caminho... mas... se ouvir: - “volte amor!”!!!
Feito louco voltarei então.