texto-ada

às vezes penso que é ele,

que vem do jeito que quero

ou de que gostaria,

mas depois que o leio,

acho que ficou faltando tudo,

mas não adianta,

ainda que me deforme

ou me circunscreva,

preciso dele pra falar de mim,

de tudo o que não tolero,

do teu vestido-bolero,

(que ainda volta essa moda)

de que há muito saí de moda,

do que fizeram com os árabes,

negros, índios e os loucos,

de como é que falta tão pouco

pra nova História surgir,

a nova Geografia,

Desenho Industrial,

de como é sensacional

poder escrever o que quero,

atrás de um texto sincero

que não se confunda comigo,

mas que possa ser meu amigo

tão logo ele possa existir

ou que eu lhe dê permissão...

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 02/02/2012
Código do texto: T3475892
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