ERVAS DANINHAS
Autora: Regilene Rodrigues Neves
A maturidade abraça a vida
Deixa escorrer pelo tempo
Os sonhos...As fantasias...
E abraça as lições
Em venturas da alma
Aprende que seu próximo
É fruto da manipulação
Do ódio...Da inveja...Da ambição...
É vitima da sua própria carne
Dos horrores de um espírito doentio
Não consegue perceber
Que o mal
É o inimigo instalado
Em sua alma contra si próprio
Ele quer vencer-nos em nossa obscuridão
Quer fazer-nos temermos a nós mesmos
Somos presas fáceis do inimigo de Deus
Pior é que compactuamos
Numa geração doentia e amarga
Que vicia em doses lentas do mal
O universo conspira em uma Hiroxima
Exterminando a própria humanidade
O inimigo da gargalhadas
Pois somos vítimas passivas
Desconhecemos o amor
Porque seu gesto
É o tempo
E nós não temos tempo
Pra praticar o amor
Temos que alimentarmos nossos filhos
Da ignorância e da estupidez
Temos que ensiná-los
A ser homens que não choram
Que sentimentos não alimentam a boca
E amor são sentimentalismos sem herança...
A idade
Convence-me que a verdade
É que nada fui e nada sou
Que o tempo
Escorre entre meus dedos
Os frutos
Nascem doentios
Não germinam mais amor
Que gerações
Vão nascer e vão morrer
E nada mais seremos que cemitérios
Esquecidos em jardins da alma!
Não plantamos mais rosas
Desmatamos nossa história
A velhice incomoda
Os relógios economizam o tempo
Para termos mais tempo de destruir.
Quem sou eu?
Quem é você?
Quem é o inimigo?
Onde estão as rosas do nosso jardim
As estações estão cheias de ervas daninhas
Que se alastram no universo de nossas almas
Ressequindo nossos jardins
Plante sua semente
Para que sua geração
Tenha uma rosa de amor para doar no amanhã...
E sua idade não chegue assim como a minha
Em tristes certezas de maldade e desamor
Do meu semelhante.
Autora: Regilene Rodrigues Neves
A maturidade abraça a vida
Deixa escorrer pelo tempo
Os sonhos...As fantasias...
E abraça as lições
Em venturas da alma
Aprende que seu próximo
É fruto da manipulação
Do ódio...Da inveja...Da ambição...
É vitima da sua própria carne
Dos horrores de um espírito doentio
Não consegue perceber
Que o mal
É o inimigo instalado
Em sua alma contra si próprio
Ele quer vencer-nos em nossa obscuridão
Quer fazer-nos temermos a nós mesmos
Somos presas fáceis do inimigo de Deus
Pior é que compactuamos
Numa geração doentia e amarga
Que vicia em doses lentas do mal
O universo conspira em uma Hiroxima
Exterminando a própria humanidade
O inimigo da gargalhadas
Pois somos vítimas passivas
Desconhecemos o amor
Porque seu gesto
É o tempo
E nós não temos tempo
Pra praticar o amor
Temos que alimentarmos nossos filhos
Da ignorância e da estupidez
Temos que ensiná-los
A ser homens que não choram
Que sentimentos não alimentam a boca
E amor são sentimentalismos sem herança...
A idade
Convence-me que a verdade
É que nada fui e nada sou
Que o tempo
Escorre entre meus dedos
Os frutos
Nascem doentios
Não germinam mais amor
Que gerações
Vão nascer e vão morrer
E nada mais seremos que cemitérios
Esquecidos em jardins da alma!
Não plantamos mais rosas
Desmatamos nossa história
A velhice incomoda
Os relógios economizam o tempo
Para termos mais tempo de destruir.
Quem sou eu?
Quem é você?
Quem é o inimigo?
Onde estão as rosas do nosso jardim
As estações estão cheias de ervas daninhas
Que se alastram no universo de nossas almas
Ressequindo nossos jardins
Plante sua semente
Para que sua geração
Tenha uma rosa de amor para doar no amanhã...
E sua idade não chegue assim como a minha
Em tristes certezas de maldade e desamor
Do meu semelhante.