Sorte

Ah, jogo do privilégio...

A desigual e injusta benção

Que de caráter tão soberbo

Mais orgulhosa que a divina providência

Vem-me banhar com o seu brilho

Priorizar-me com o seu beijo?

Ah, libélula designada...

Pousa em mim, predileção!

Vem soprar minha jogada

Deliberar dádiva e luz?

Sobrevoar minha noitada

E me iluminar, sorte, reluz...

Tatiane Sales
Enviado por Tatiane Sales em 27/01/2012
Reeditado em 10/06/2016
Código do texto: T3465637
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