LOUROS DO ESQUECIMENTO
LOUROS DO ESQUECIMENTO
(Luciane A. Vieira – 05/02/2007 23h47minh)
Não se faz mais poetas como antigamente
Hoje em dia o poeta cai
O poeta se distrái
O poeta ilude o que não mais faz...
Não tem mais versos de amor
Nem verdadeira sede em querer
Um alguém... Sequer mais conhece
O significado do verbo amar...
Por que, Deus meu?... Por quê?
Tudo tão confuso e distante
Tudo tão hipócrita e sedante
Tudo em gotas de solidão.
É que no poeta ruge
Algo de criativo
Algo de vingativo
Algo de...
Urge um nada... talvez...
E aí me retraio
E aí me derreto
E aí me descabelo
E aí eu... eu mesma...
Feneço...