Nosso sol interior


Revela-se a nós em seu fulgor
bailando como uma criança

o sol, ao amanhcer o dia
A tarde, um vetusto cansado
trazendo aconchego e melancolia
com seu opaco dourado

Com nosso sol interior
ao decorrer de nossa vida
Em tenra idade nos mostramos
com fulgência desmedida
mas, ao arrefecer da idade
como o sol em seu ocaso
sem força e desanimado
perdemos o ânimo e a vaidade

Olhando o astro rei que
sem perder o brio da esperança
renasce em sua ciranda

prosegue em dança de salão 
saudando aos homens e a natureza
Com destreza, seu arquétipo
mostra que cada idade ou posição
tem em si mesmo sua beleza


(Poema inspirado no soneto
"Aconchego e Melancolia"
do poeta Miguel Jacó) 





 
Maria Celene Almeida
Enviado por Maria Celene Almeida em 11/01/2012
Reeditado em 11/01/2012
Código do texto: T3434442
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