Quando a chuva vem
lava a alma da cidade,
chuva, lágrimas de mágoas
de quem perde a felicidade
pra um amor do tipo "draga",
aquele que arrasa e estraga!...

Quando se espera alguém
e esse amor não vem,
o clima ainda mais esfria
e pra esquentar o dia,
vou em busca da orgia
na mesa vazia de um bar... 

Ninguém vem me consolar
e sem o calor da morena
apelo à “loiruda” macia
que vai goela abaixo serena
numa ilusão que se encena,
mas, não rima poema & poesia

E após muitas talagadas
retorno pra casa chumbado, 
a tropeçar nos soluços, 
nas gotículas das mágoas
sem perceber a madruga
e nem a chuva estiada...

Dia seguinte,
negócio seguinte:
A cabeça inchada, 
a chuva se foi, o amor não chegou
e eu não plantei nada,
mas, terei de seguir a jornada!


Nota:
Este não é o meu exemplo!
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 29/12/2011
Reeditado em 29/12/2011
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