TERRA: NOSSO CASEBRE
A certeza de que tudo termina,
A mente escurece, não ilumina
E faz que a gente aceita a triste sina!
Se a mente fala o que sabe – abala,
Pois que vem à baila nosso fim numa vala.
Mas, trazemos em nós o germe da dúvida,
E, diz o ditado: ”Quem duvida quer saber.”
A razão reflete... faz-se luz – o fim é morrer!
Como aceitar tão triste fim, tão dura realidade?
Se a dúvida gera conhecimento e mostra a verdade,
Trazemos em nós o germe de uma certeza – pura verdade!
O Grande Criador Universal não é carrasco nem boçal
É Pai bondoso, dadivoso e infinitamente rico – riqueza colossal!
Seu poder e sabedoria, com a nossa não se avalia – humilharia!
Cria não para a destruição, para a morte sem redenção,
Essa verdade, nós, filhos diletos, trazemos latente no coração.
Eis porque convivemos com a certeza da morte – sem desolação!
Sabemos, temos convicção, a morte é passagem, transição,
Afinal, temos um Mestre, cujo saber não aceita inquisição,
Que já nos disse: “Na casa de meu Pai há casebre e mansão...”