Novos dias

Há os dias em que tudo vai

Que as coisas fluem

Das pequenas sortes

De corriqueiros bons momentos

Há esses dias

Que, se não brilhantes, suavizam a gente

Há os dias em que nunca mais

Que suas frações são longamente aflitivas

De decisões confusas

De lições indesejadas

De pequenas perdas

Que a ninguém se deseja

Mas, há também os dias dos sonhos

Das boas esperas

Das expectativas

Que quando engrenam marcam

Cujos instantes são preciosos

Surpreendentemente felizes

Os dias se alternam

Colaboramos com suas tendências ou não

Sofremos mais por menos, em vão...

Passando impassíveis, céleres pelos obstáculos

Usufruímos literalmente,

E, prosseguimos... Incontinentes!