NAS ENCRUZILHADAS DA VIDA

Assim é minha vida, minha sorte,

Caminhar por trilas perdidas, sem norte!

Há tantas encruzilhadas em minhas estradas,

Parecem armadilhas para mim colocadas,...!

São encruzilhadas estrategicamente “armadas”,...

Se penso ter acertado a estrada, após léguas andadas,

Percebo, outra vez, peguei a estrada errada!

Voltar, continuar ou optar por algum atalho?

Logo me arrependo, perco-me – outra vez falho,

Mas, se continuo, sabendo que o caminho não é o certo,

Sinto-me perdi, vagando por lugares estranhos - incertos!

Numa estranha magia, durmo, levanto – nasce um novo dia,

E, como por encanto, renovaram-se-me as energias!

Pego a estrada, inicio uma nova caminhada, cheio de energia!

Tenho aprendido algumas lições com a mestra de muitas vias,

A senhora encruzilhada! Ela não me dá palmada – nem me judia!

A encruzilhada ensina, noite e dia, a sermos nosso próprio guia!

Manoel de Almeida
Enviado por Manoel de Almeida em 17/12/2011
Reeditado em 17/12/2011
Código do texto: T3392976
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