Outono
Os minutos passaram, os dias passaram, os meses passaram
E eu aqui, nem pude perceber
O instante em que acabou
Já não tinha mais alegria
O verão enfim passou
De volta aquele entediante outono
E não há calor, nem chuvas fortes
Onde não tem mais emoção
E tudo ficou à própria sorte
Quando as borboletas não se veem sem a luz
E se vê a falta do sol,
Não sabe o mal que produz
Onde sem esperança de mehora
Suas lágrimas caindo ao chão
O retrato de uma árvore que chora
Breves ventanias
Apenas vagos pensamentos perdidos na lembrança
Lembranças de um tempo bom
Um tempo de esperança
Tempo das árvores floridas, das borboletas aquecidas
Da conversa vaga sem muita seriedade
Um tempo de se fazer de fato
O que realmente se tinha vontade
Ó outono entediante
Sua opacidade é constante
Que venha logo o inverno
Que com seu frio traga de volta o abraço fraterno
E que seja real, embora nã seja eterno
23/11/11