URBES
Peguei tua alma e coloquei em minha mão.
Eu desejava acariciá-la
E colocá-la dentro de meu coração.
 
Tua alma perene, leve,  branca
Eleva meu espírito em total suspensão;
As pétalas suaves, delicadas
Que germinam na natureza a criação
Das vidas acabadas, serenas.
 
Vidas que constroem vales e elevações,
Nas transições surdas, dolorosas
Que mudam as almas na preparação
Para minúcias específicas
Da celerada caminhada na direção
Das grandes urbes iluminadas,
Onde vivem nossas vãs ambições...
 
Sinto-me autêntico em meus pensamentos;
Sóbrio contigo nas longas buscas
Dos sentidos dos meus mundos infinitos...
 

 
Por Wlads, Serra da Torre, 19/11/11, 00:25h
Wlads
Enviado por Wlads em 19/11/2011
Código do texto: T3344681
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