Fim de ano e planos
A primavera chegou sem o presente.
O presente das águas das chuvas,
para brotarem as flores e germinarem as sementes,
os brotinhos das plantas, das árvores,
brotaram assim mesmo,
é a lei da natureza.
Mas agora a chuva veio com vontade, fina e constante, encharcando o chão, deixando as plantas felizes e brilhantes.
A natureza tem mais frescor e as flores desabrocham.
Apagou-se a poeira e a umidade do ar melhorou, clima agradável.
Mês de novembro.
Enquanto aqui, próximo a mim a chuva é bem vinda,
em outros lugares a água invade e destrói.
Deito e adormeço em paz, tranquila.
Mas existem pessoas que nem dormem ajudando ao próximo.
Outros dormem atordoados com a ideia de desabamentos.
Sensações de perda material que consequentemente vem acompanhada de perda emocional.
Só não pode-se perder espiritualmente, crer que vai passar e melhorar.
Mais força e coragem.
Fé em Deus e em si, no próximo.
“O vizinho é o parente mais próximo”, já dizia minha avó.
Companheiros , filhos, amigos, colegas de jornada estão sempre conosco.
Superando dificuldades, fazendo planos, sonhando na imaginação e retornando á realidade.
Admirando o céu de dia com o azul celeste e as nuvens brancas e cinzas, o sol aquecendo o dia.
Secando as roupas no varal, embaladas pelo vento, entrando pelas portas e janelas.
O céu, a noite as vezes iluminada pelas estrelas e pela lua ou escuro por causa da chuva ou com o frescor do sereno.
A brisa noturna que empurra as cortinas refrescando o quarto para um sono refrescante.
Sono que será embalado por bons sonhos.
O corpo coberto apenas pelo fino lençol de algodão.
É a vida, é o cotidiano.
É o fim do ano.
Nas lojas, decoração de Natal, promoções,
compras antecipadas são feitas.
“Viver um dia de cada vez.”
Aprendendo a viver vida nova na meia idade, rejuvenesço.
Recomeço, esperança em dias melhores.
Confiança no futuro promissor dos meus filhos e para os jovens conscientes e responsáveis.