Morte e vida, uma antítese



Morte quem és tu para com a vida findar?
Como por encanto, o corpo desaparece
mas como uma chama a se elevar em prece
a vida insiste num contínuo se manifestar

 
Vida, és um pássaro invisível, tal um canto
 um toque de flauta num jardim encantado
que povoa harmoniosamente cada pedaço
tuas penas adornam como um manto


Quantos ainda hão de chorar a ti ó morte?
Quantos saudosos e sem mais esperança
como que numa eterna aliança
vão perambular ao teu redor sem norte


Cantar a vida para mim haverá de ser
a cada dia e sempre, por algun momento
a alegria suplantará o lamento
após cada noite, há sempre um alvorecer




 
Maria Celene Almeida
Enviado por Maria Celene Almeida em 12/11/2011
Reeditado em 18/03/2012
Código do texto: T3331706
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