O QUE RESTA
Há uma cantiga presa
dentro de mim,
dispersa: a saudade.
Há um epíteto mágico
na minha memória,
indelével: teu nome.
Há uma espera doída
pelo reencontro
de teu ser: ansiedade.
Há imensa esperança
de colher o canto,
sorver-te o nome e ser
e torná-los realidade.
Fort., 11/11/2011.