VERBUM
Hoje, ao entardecer, veio a mim uma certeza definitiva.
A certeza de que eu sou.
Não que aspire à perfeição divina.
Só queria a convicção íntima de que existo.
A vida é fugaz, como as flores.
As flores preenchem com beleza;
Com arte os passos, a jornada;
Suplantam a dureza da realidade nossa.
Na fragilidade nos ensinam esperança.
Edificam do improvável suas vidas.
Heráclito acreditava que o esterco era um bálsamo.
Ele não entendia que só as flores
Podem transformá-lo em vida, pétalas
Que adornam nossos olhos, nossos sonhos, os amores.
Conclui que sou porque há em mim a percepção.
Os objetos no entorno me são conhecidos, fatos.
Sinto uma vontade ardente, em meu pensamento.
Quero transformar, como as flores, os meus sonhos
Em realidades, objetos concretos, vivos, estéticos.
Transformar os desejos em ações, verbos, movimento;
Dar-lhes vida abundante, infinita, embora fugaz.
Por Diógenes Jacó de Souza, Araripina, 28/10/2011.
REVISADO POR PAULO FERNANDO FONSECA. OBRIGADO, MESTRE.
Hoje, ao entardecer, veio a mim uma certeza definitiva.
A certeza de que eu sou.
Não que aspire à perfeição divina.
Só queria a convicção íntima de que existo.
A vida é fugaz, como as flores.
As flores preenchem com beleza;
Com arte os passos, a jornada;
Suplantam a dureza da realidade nossa.
Na fragilidade nos ensinam esperança.
Edificam do improvável suas vidas.
Heráclito acreditava que o esterco era um bálsamo.
Ele não entendia que só as flores
Podem transformá-lo em vida, pétalas
Que adornam nossos olhos, nossos sonhos, os amores.
Conclui que sou porque há em mim a percepção.
Os objetos no entorno me são conhecidos, fatos.
Sinto uma vontade ardente, em meu pensamento.
Quero transformar, como as flores, os meus sonhos
Em realidades, objetos concretos, vivos, estéticos.
Transformar os desejos em ações, verbos, movimento;
Dar-lhes vida abundante, infinita, embora fugaz.
Por Diógenes Jacó de Souza, Araripina, 28/10/2011.
REVISADO POR PAULO FERNANDO FONSECA. OBRIGADO, MESTRE.