FIM DE ANO
Soltam-se as folhas das árvores
Como pássaros voando.
Últimos dias do ano
Também céleres passando.
Assustam-nos co’as notícias,
Matam quem é nosso irmão!
Ano que vais terminar,
Partes nosso coração!
Que o teu sucessor, que chega,
Entre em paz, devagarinho,
Com a alegria inocente
De quem não sabe o caminho!
P’lo Senhor abençoado
Venha cheio de Harmonia,
Dois mil e sete querido
Com muito Amor e Poesia.
Que os homens façam as pazes,
As crianças tenham pão,
Os velhos tenham carinho,
Não voltemos atrás, não!
Lisboa, 30 de Dezembro de 2006