VIAS INTERDITADAS
As ruas da cidade estão desconsertadas.
Inundam-nas terra, poeira, pedras.
Tudo se faz para transportar as águas;
A transição transforma-se em caos.
Os transtornos se instalam em nossos espíritos.
A serenidade se instala, passado o momento.
Buscamos melhorias para nossas almas,
Esperamos lavar com as águas as nossas tristezas,
Perpetuar o instante de alegrias incontidas.
Dentro de mim, as vias estão interditadas.
As emoções e as alegrias se perderam na poeira das ruas,
A tristeza e dor parecem intermináveis.
Até quando persistirá esse estado de coisas?
Passado a tormenta que preenche minha alma,
Adentrará a mim a energia incalculável da natureza
Que alimenta todos os eventos
Mesmo os que não têm conhecimento de mim?
Eu sinto sede...
Eu quero tomar da água junto ao poço.
Eu preciso do calor ardente do sol
Para aplacar, com urgência, minha solidão.
Eu sinto saudades de você...
Por Diógenes Jacó de Souza, Araripina, outubro 2011.
As ruas da cidade estão desconsertadas.
Inundam-nas terra, poeira, pedras.
Tudo se faz para transportar as águas;
A transição transforma-se em caos.
Os transtornos se instalam em nossos espíritos.
A serenidade se instala, passado o momento.
Buscamos melhorias para nossas almas,
Esperamos lavar com as águas as nossas tristezas,
Perpetuar o instante de alegrias incontidas.
Dentro de mim, as vias estão interditadas.
As emoções e as alegrias se perderam na poeira das ruas,
A tristeza e dor parecem intermináveis.
Até quando persistirá esse estado de coisas?
Passado a tormenta que preenche minha alma,
Adentrará a mim a energia incalculável da natureza
Que alimenta todos os eventos
Mesmo os que não têm conhecimento de mim?
Eu sinto sede...
Eu quero tomar da água junto ao poço.
Eu preciso do calor ardente do sol
Para aplacar, com urgência, minha solidão.
Eu sinto saudades de você...
Por Diógenes Jacó de Souza, Araripina, outubro 2011.