Excelência
Vejo há instante o amanhecer,
Flores novas e o sol brilhante...
Sendo que nada era preciso ver.
Vejo há instante o azul do mar,
Cantigas belas e a lua amante...
Sendo que tudo já me era amar.
Vejo há instante o beijo louco,
Paixão ardente na rua distante...
Sendo que nada me era pouco.
Vejo há instante o meu coração
Pulsar frenético e ofegante...
Sendo que nada me era em vão.
Vejo há instante o que me podia
O meu corpo firme e elegante...
Sendo que nem já me era o dia.
Vejo na noite a dor e a saudade
A presença que me faz instante;
O amor ondeante e de vaidade...
— E eu vejo a esperança. E vivo!
(Poeta Dolandmay)
Vejo há instante o amanhecer,
Flores novas e o sol brilhante...
Sendo que nada era preciso ver.
Vejo há instante o azul do mar,
Cantigas belas e a lua amante...
Sendo que tudo já me era amar.
Vejo há instante o beijo louco,
Paixão ardente na rua distante...
Sendo que nada me era pouco.
Vejo há instante o meu coração
Pulsar frenético e ofegante...
Sendo que nada me era em vão.
Vejo há instante o que me podia
O meu corpo firme e elegante...
Sendo que nem já me era o dia.
Vejo na noite a dor e a saudade
A presença que me faz instante;
O amor ondeante e de vaidade...
— E eu vejo a esperança. E vivo!
(Poeta Dolandmay)