INFÂNCIA: O MUNDO QUE HABITAVA EM MIM
Um dia fui criança.
Sonhos e esperanças
saltavam dos livros de história
(infantis ou da escola)
e povoaram a minha memória.
Não tinha bonecas ou patins
mas o mundo que habitava em mim
gostava de geografia,
decorava no dia a dia
países e capitais.
Meus jardins imaginários
eram parte do ideário
já que não tinha um para mim.
Não gostava dessas coisinhas:
casinhas e comidinhas.
Não gostava da Alice:
seu país das Maravilhas
não era o meu país.
Mas a Gata Borralheira
até hoje me fascina:
revela meu lado menina
em busca do Encantado.
Um Príncipe sem endereço,
trazendo consigo abraços
(dispenso o sapato),
que tenha por mim cuidados
e conduza-me a um final feliz.
Rogoldoni
09 10 2011
revisado em 23 07 2014
Um dia fui criança.
Sonhos e esperanças
saltavam dos livros de história
(infantis ou da escola)
e povoaram a minha memória.
Não tinha bonecas ou patins
mas o mundo que habitava em mim
gostava de geografia,
decorava no dia a dia
países e capitais.
Meus jardins imaginários
eram parte do ideário
já que não tinha um para mim.
Não gostava dessas coisinhas:
casinhas e comidinhas.
Não gostava da Alice:
seu país das Maravilhas
não era o meu país.
Mas a Gata Borralheira
até hoje me fascina:
revela meu lado menina
em busca do Encantado.
Um Príncipe sem endereço,
trazendo consigo abraços
(dispenso o sapato),
que tenha por mim cuidados
e conduza-me a um final feliz.
Rogoldoni
09 10 2011
revisado em 23 07 2014