Por que tanta dor de cotovelo
Ninguém é de ninguém!
Nem mesmo de si mesmo.
Tudo na vida passa ligeiro.
E nós, singelos passageiros.
Quem plantar o amor sincero
Colherá um buquê de esmero.
E receberá frasco de perfume.
Porém, quem plantar traição.
Colherá excremento à mão;
A acolchoar o travesseiro,
Quiçá, todo o seu colchão.
Acabe com essa dor de cotovelo
Antes que vire uma novela de novelo.
À ponta de um iceberg de eterno gelo
Gélido-pérfido a lhe tirar um pelo.
Deixe de sofrer, não vale à pena...
Quanta bobagem que faz doer...
O Clarim da Paz