ABRA OS OLHOS E VEJA A PLATÉIA

ABRA OS OLHOS E VEJA A PLATÉIA

Te vejo em sua escuridão

Teu obscuro não me ocultas essa beleza tua

Tu apareces do lado de cá da cortina

Séria, calada e nua

Você está fora de si, intrigada

Revoltada com quem não te valoriza

Não pare, ande, corra, caminhe

Relaxe, respire, sinta-se essa brisa

Veja o Sol que te ilumina

Aos teus passos faz plana essa rua

De você para ti, ressurges, amplie

Um horizonte há muito distante

Que hoje aproxime e tão belo se perpetua

Abra os olhos e veja a platéia

Que aguardam pra ver como é que uma mulher

Que mesmo sofrida, não desiste, atua...

(Eliozani Miranda, 14/09/2011

Eliane Antunes Alves Bertolucci

AcquaCury WebSniper
Enviado por AcquaCury WebSniper em 14/09/2011
Reeditado em 25/04/2016
Código do texto: T3218507
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