Gerando sonhos e pássaros azuis
Na ânsia
de dizer-lhe
as mais belas
palavras
silenciam
no falta
de um gênero
a lhe acordar
os versos
não rimam
no medo
de não lhe
ver fora de
longos planos
esperam
e na ânsia de uma
espera que mais
parece
interminável
o tempo voa
e neste voo
incrédulas
asas
buscam um céu
para alçar
e neste céu
que mais parece
um futuro
eles [re]formam
um mesmo ninho
e nele um passáro
azul e novo e
recém-sonhado
está prestar
a despertar
para sempre
com eles
em sonhos
em bando
voar
e pintar
no céu estrelas
e nelas escrever
nomes e versos
a cantar e voar e voar.