ESPERANÇA NA BAGAGEM
a cada instante morre-se
só
morre-se em um canto – recanto de passagem
todos pensam na vida como eterna
morre-se entregue à solidão
é morte paulatina
que leva o suspiro à conta-gotas
é uma dor – dor de alma
que tira o fôlego em pequenos instantes
angústia que gela o sangue
e que faz a lágrima correr na face
morre-se sem abraços
morre-se entregue ao embalo de duas damas
Solidão e Morte
Aprendi a levar comigo a ESPERANÇA
Como companheira de viagem
Guardada em minha mochila de caminhante
Da Vida.
L.L. Bcena, 18/02/2000
POEMA 355 – CADERNO: LÍRIO AMARELO.