ESPERANÇA NA BAGAGEM

a cada instante morre-se

morre-se em um canto – recanto de passagem

todos pensam na vida como eterna

morre-se entregue à solidão

é morte paulatina

que leva o suspiro à conta-gotas

é uma dor – dor de alma

que tira o fôlego em pequenos instantes

angústia que gela o sangue

e que faz a lágrima correr na face

morre-se sem abraços

morre-se entregue ao embalo de duas damas

Solidão e Morte

Aprendi a levar comigo a ESPERANÇA

Como companheira de viagem

Guardada em minha mochila de caminhante

Da Vida.

L.L. Bcena, 18/02/2000

POEMA 355 – CADERNO: LÍRIO AMARELO.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 05/09/2011
Código do texto: T3201847
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