Prematuro Testamento
Se eu que tiver que ir, que não seja pela dor,
Mas pela paz prometida, e há tanto buscada.
Que não me receba a solidão dos que se vão,
Mas a amizade dos que esperam a volta.
Que não possa crer em nada,
Pois antes quis entender,
Mesmo que mediocremente.
E não seria hipócrita de não ser eu mesmo,
Em toda a minha estupidez e paixão,
Em todo o meu ódio que tentei converter ao amor.
Então não quero esperar realização alguma,
Senão ter a certeza de ter cumprido o meu dever.
Seja lá o que for isto, e o quanto de contraditório parecer,
Mas quanto não mais ser, terei o direito dos utópicos,
E convidarei outros tantos loucos para utopias,
Pois só os loucos conseguem fazê-las realidades.
E não poderei dizer que não me importo,
Pois deixarei como última palavra desejada,
A mais musical de todas: esperança.
Se eu que tiver que ir, que não seja pela dor,
Mas pela paz prometida, e há tanto buscada.
Que não me receba a solidão dos que se vão,
Mas a amizade dos que esperam a volta.
Que não possa crer em nada,
Pois antes quis entender,
Mesmo que mediocremente.
E não seria hipócrita de não ser eu mesmo,
Em toda a minha estupidez e paixão,
Em todo o meu ódio que tentei converter ao amor.
Então não quero esperar realização alguma,
Senão ter a certeza de ter cumprido o meu dever.
Seja lá o que for isto, e o quanto de contraditório parecer,
Mas quanto não mais ser, terei o direito dos utópicos,
E convidarei outros tantos loucos para utopias,
Pois só os loucos conseguem fazê-las realidades.
E não poderei dizer que não me importo,
Pois deixarei como última palavra desejada,
A mais musical de todas: esperança.