BENÉVOLOS DOS CÉUS
BENÉVOLOS DOS CÉUS
Os amenizantes da dor alheia
Vestem-se de anjos materializados
São cristais vindos de galáxias celestiais
Apostolando os desafortunados.
Àqueles que levam o pão
Saciando a fome de teu irmão
Fazendo-o com devoção;
Não têm no coração
Sentimento pagão.
Aos necessitantes de água
Que encontram saciedade
Nas lagrimas da piedade
Do vertedouro de bondade.
Com os palhaços de UTI de hospitais
Há as bênçãos de sorrisos angelicais.
Os pequeninos carecas sofredores
Encontram o conforto para suas dores.
Àqueles que dão o remédio
Para todo corpo doentio
Sana sem intermédio
Sua trajetória num mar bravio.
Aos professores que desprezam os relhos
Reagrupando a ovelha perdida
Desgarrada da esperança bendita,...
São as mães dos bons conselhos.
Os amigos do:
Bom dia, boa tarde, boa noite
Do por favor, não há de que
E do muito obrigado
São deflagrantes do amor
De sorriso alargado.
Contrariando o cotidiano dos fatos
Os tais lecionadores de gentileza
São grãos de areia exemplificados na pureza
De todos os seus bons atos.
A essas pessoas
Que nem toda a mídia afeiçoa;
(Amor derruba os pontos,... não sobe)
(O ódio é o consorte que dá ibope).
Remam nessa fina garoa
No anonimato de quem te magoa
E na beneficência que de sua canoas
Voa, perambulam na paz, numa boa.
Àqueles que fazem poesia
Para angariar mais freguesia
Perderão os votos de mais valia
No lar de sua covardia.
Eles que não são em nada sensacionais
Apenas são bons modelos de humanidade.
Num mundo carente de fraternidade
Comprazem-se na caridade.
Faça-se praticante das praticas de bem
Torne-se um bem melhor
Para um bem maior.
E nesse bem-estar social
Os bens formarão cidadãos de bem.
Quanto Jesus ainda terá de vir
Para morrer tentando fazer existir
Em todo ser humano
O amor por todo o irmão que padece aqui???
Deus nos dá os meios
Ele opera através das criaturas
Basta-nos acolher em nossos seios
A fé ensinada nas escrituras.
No mundo, toda gente, vive de receios
A violência tolerada
Encobre a luz abençoada
Que medrada
Ascende à vela apagada.
No fundo, todo ente, morre de anseios
E todos, sem exceção, voltarão de onde veio.
CHICO DE ARRUDA.