Contra-argumentação ao Nada
VEEMÊNCIA
Prega o niilista:
estou morto
a vida continua
a terra gira
as estrelas brilham
o sol resplandece
( ilusão )
tudo é indiferente a mim
a vida continua
a terra gira
as estrelas brilham
o sol resplandece
( ilusão )
sou apenas um verme
a vida continua
a terra gira
as estrelas brilham
o sol resplandece
( ilusão )
violência
Eu o contraponho:
( ALUSÃO )
Somos a reprodução de semelhantes
Somos parte da Terra que gira
Somos pó das Estrelas que brilham
Somos moléculas da Luz que resplandece
Estamos Vivos!
Hoje ser humano,
Depois... sei lá,
Qualquer coisa, menos o NADA.
Talvez um átomo em movimento.
Somos deuses!
Um Todo em um Tudo,
Quiçá um tolo
-‘menos_nada’
Somos a Força
deste PODER!
ESPERANÇA
CRENÇA
FÉ
L.L. Bcena, 20/01/2000
POEMA 332 – CADERNO: ROSA VERMELHA.