Contra-argumentação ao Nada

VEEMÊNCIA

Prega o niilista:

estou morto

a vida continua

a terra gira

as estrelas brilham

o sol resplandece

( ilusão )

tudo é indiferente a mim

a vida continua

a terra gira

as estrelas brilham

o sol resplandece

( ilusão )

sou apenas um verme

a vida continua

a terra gira

as estrelas brilham

o sol resplandece

( ilusão )

violência

Eu o contraponho:

( ALUSÃO )

Somos a reprodução de semelhantes

Somos parte da Terra que gira

Somos pó das Estrelas que brilham

Somos moléculas da Luz que resplandece

Estamos Vivos!

Hoje ser humano,

Depois... sei lá,

Qualquer coisa, menos o NADA.

Talvez um átomo em movimento.

Somos deuses!

Um Todo em um Tudo,

Quiçá um tolo

-‘menos_nada’

Somos a Força

deste PODER!

ESPERANÇA

CRENÇA

L.L. Bcena, 20/01/2000

POEMA 332 – CADERNO: ROSA VERMELHA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 23/08/2011
Reeditado em 23/08/2011
Código do texto: T3177449
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