CONTRADIÇÕES.
Quero ficar omissa, calada, quieta, sozinha
No escuro da minha insensatez.
Mas os ecos doloridos
Da violência, da fome, da miséria, da injustiça,
Dos escândalos, das guerras, da corrupção
Me fazem gritar, indignar, praguejar, engajar.
Quero ficar surda para o mundo
Mas o canto do sabiá, do bem-te-vi, dos pardais
Do vento assobiando em noites de tempestade
Instigam a minha sensibilidade, me despertam
E me fazem sentir a vida.
Quero fechar os olhos para a vida
Mas as cores da natureza
Vem de encontro as minhas retinas
E não me deixam morrer de tédio
Quero que meu corpo chegue a finitude
Mas ele pede alimento, água, ar, sol
O toque, o movimento.
Quero dormir o sono eterno
Mas dia após dia, acordo
E vejo sol majestoso, motivador, convidativo
Aquecendo meu ser.
CONTRADIÇÕES
Quero ficar omissa, calada, quieta, sozinha
No escuro da minha insensatez.
Mas os ecos doloridos
Da violência, da fome, da miséria, da injustiça,
Dos escândalos, das guerras, da corrupção
Me fazem gritar, indignar, praguejar, engajar.
Quero ficar surda para o mundo
Mas o canto do sabiá, do bem-te-vi, dos pardais
Do vento assobiando em noites de tempestade
Instigam a minha sensibilidade, me despertam
E me fazem sentir a vida.
Quero fechar os olhos para a vida
Mas as cores da natureza
Vem de encontro as minhas retinas
E não me deixam morrer de tédio
Quero que meu corpo chegue a finitude
Mas ele pede alimento, água, ar, sol
O toque, o movimento.
Quero dormir o sono eterno
Mas dia após dia, acordo
E vejo sol majestoso, motivador, convidativo
Aquecendo meu ser.
CONTRADIÇÕES