Não te Rendas Jamais!
(Eduardo A. Costa)
Procura acrescentar um côvado à tua altura.
Que o mundo está à míngua de valores
e um homem de estatura justifica
a existência de um milhão de pigmeus
a navegar na rota previsível
entre a impostura e a mesquinhez dos filisteus.
Ergue-te desse oceano
que dócil se derrama sobre a areia
e busca as profundezas, o tumulto do sangue
a irromper na veia contra os diques do cinismo
e os rochedos de torpezas
que as nações antepõem a seus rebeldes.
Não te rendas jamais, nunca te entregues,
foge das redes, expande teu destino.
E caso fiques tão só que nem mesmo um cão
venha te lamber a mão,
atira-te contra as escarpas de tua angústia
e explode em grito, em raiva, em pranto.
Porque desse teu gesto
há de nascer o Espanto.
(Eduardo A. Costa)
Procura acrescentar um côvado à tua altura.
Que o mundo está à míngua de valores
e um homem de estatura justifica
a existência de um milhão de pigmeus
a navegar na rota previsível
entre a impostura e a mesquinhez dos filisteus.
Ergue-te desse oceano
que dócil se derrama sobre a areia
e busca as profundezas, o tumulto do sangue
a irromper na veia contra os diques do cinismo
e os rochedos de torpezas
que as nações antepõem a seus rebeldes.
Não te rendas jamais, nunca te entregues,
foge das redes, expande teu destino.
E caso fiques tão só que nem mesmo um cão
venha te lamber a mão,
atira-te contra as escarpas de tua angústia
e explode em grito, em raiva, em pranto.
Porque desse teu gesto
há de nascer o Espanto.