GRAFADO NA ALMA
Caminhando pela estrada da vida
Seus pés pisaram em pedras, areias, gramas
Seus olhos avistaram muitas paisagens
O coração no entanto, não esteve em nenhuma
Ele se fixou em paragens outras
Se deixou ficar em tempos distantes,
Onde o ponteiro do relógio parou de assinalar,
E o tempo deu asas aquele amor
Distância física, somente espaço vazio
Na alma sempre um lugar especial
Vidas que bifurcaram a peso de escolhas
Sonhos que ficaram sem ser vividos na realidade
Mas foram sempre sonhados na imaginação
Amor que não nasceu na vida presente
Foi parido em priscas épocas
Sentimento que resistiu a tudo
Que não sofreu a ferrugem do tempo
Se resguardou nas entranhas da essência pura
Assim como a pérola se refugiou na concha
E ficou intacto, mesmo não sendo no agora
Grafou no espírito: o olhar, a voz, o sorriso
Vento algum foi capaz de apagar
Nessa vida, suas almas empreenderam viagens,
Por oceanos diferentes e distantes
Mas suas águas não se separaram de fato
Num tempo remoto elas beberam uma da outra
E o gosto ficou para sempre grafado nelas
Um dia suas águas voltarão a se reencontrar
Então no céu a lua se fará cheia
E no mar o vai e vem das ondas
Mostrará o bailar de duas almas apaixonadas
Caminhando pela estrada da vida
Seus pés pisaram em pedras, areias, gramas
Seus olhos avistaram muitas paisagens
O coração no entanto, não esteve em nenhuma
Ele se fixou em paragens outras
Se deixou ficar em tempos distantes,
Onde o ponteiro do relógio parou de assinalar,
E o tempo deu asas aquele amor
Distância física, somente espaço vazio
Na alma sempre um lugar especial
Vidas que bifurcaram a peso de escolhas
Sonhos que ficaram sem ser vividos na realidade
Mas foram sempre sonhados na imaginação
Amor que não nasceu na vida presente
Foi parido em priscas épocas
Sentimento que resistiu a tudo
Que não sofreu a ferrugem do tempo
Se resguardou nas entranhas da essência pura
Assim como a pérola se refugiou na concha
E ficou intacto, mesmo não sendo no agora
Grafou no espírito: o olhar, a voz, o sorriso
Vento algum foi capaz de apagar
Nessa vida, suas almas empreenderam viagens,
Por oceanos diferentes e distantes
Mas suas águas não se separaram de fato
Num tempo remoto elas beberam uma da outra
E o gosto ficou para sempre grafado nelas
Um dia suas águas voltarão a se reencontrar
Então no céu a lua se fará cheia
E no mar o vai e vem das ondas
Mostrará o bailar de duas almas apaixonadas