ADA
ADA
Hoje, de madrugada
Em noite estrelada
Nossa pátria amada
Já dormia relaxada
Em rócio molhada
Em mídia noticiada
Vem pela estrada
Deveras esburacada
A motorista cansada
Neste caso, azarada?
Pelo sono dominada
Mas, cairá na cilada?
Em velocidade agitada
Embora seja segurada
Nela a acidentada
Por fado infelicitada
Na situação desvairada
Sente uma chicotada
É no corpo impactada
Pela séria capotada
Em dianteira amassada
Sente a morte anunciada
Mas, por PRF resgatada
É do cinto liberada
Põe tala, perna quebrada
Em ajuda desmesurada
Por médicos é tratada
Retorna a vida ansiada
Do susto recuperada
E afinal está curada
Vive a soltar risada