Chove La fora...
A chuva cai molhando o chão com suas gotas cristalinas
Escorre os pingos na vidraça e, eu como uma menina
Corro a escrever teu nome no vidro que embaça...
O telefone toca correndo vou atender e tu me dizes que hoje não vem pra me ver... Chove tanto!
Na cama me aninho, querendo teu carinho, teu acalanto!
Será que tem outra? Penso eu, então não és só meu...
Minh’alma gela e penso naquela, que pode te levar de mim
Fico um tanto transtornada, por que tem que ser assim?
O ciúme se alastra em meu peito, não quero acreditar
Mas não tem jeito... Sofro por te amar, por te querer
Mas o que é que posso fazer? Fico aqui a te esperar...
A espera é longa, o tempo não passa então choro,
Como a chuva que cai por entre as pedras da rua
E vejo através da vidraça a linda imagem tua...
Mas me engano é só miragem, sei que não vem!
Deves estar com alguém! Mas, pra meu consolo
Não és tão tolo!
Amor como o nosso sabe que ninguém mais tem!