Quem me dera*

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Quem me dera ser poeta.

Uma poeta diferente,

que não falasse da dor,

e não sentisse no sofrimento

um caminho angustiante,

que fosse ao encontro de um infinito distante.

Quero ser uma poeta,

sem trava na língua,

uma romântica incorrigível

que percoresse o arco íris

em busca do que é inatingível.

Ser diverso e criativo,

que despenque da solidão

pouse no seu coração como amante.

Que se deslumbre com a vida,

transformada am palavras

e que se comova com o que pode ser tangível.

Quem me dera ser essa poeta!

ver o amor sempre novo,

transitar pelos poemas,

onde os projetos os conceba delirantes

olhando sempre adiante.

Como os deuses,que são imortais,

de espiríto puro onde a ternura os faz clementes.

Que me dera ser poeta

Falar palavras suaves,nunca ditas,

repletas de mistérios e sensibilidade.

Razão de existir,no corpo e na alma.

Uma poeta,uma artista.

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Alzira Paiva Tavares

Olinda 20\06\2011

arizla
Enviado por arizla em 13/07/2011
Reeditado em 20/07/2011
Código do texto: T3093067
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