Que eu veja!
Nem sempre se reflete
Sobre o que os olhos
Contemplam ao longo
Dos dias em nossas vidas
A maneira de observar
E encarar o mundo
Pode realizar uma imensa
Diferença ao nosso redor
Aonde se enxerga o fim da estrada
Também se admira o começo
Além de uma perspectiva
Passa a ser iniciativa
Lamentar o passado
É desprezar o atual crescimento
Crer no futuro
Permite que o sonho tenha vida
Quantos cegos a vagar
Tendo a alma sem visão
Deixando passar fome
O intimo do coração
Se os olhos estão assistindo a miséria
Dando audiência a dor e sofrimento
Preferem um copo meio vazio
Do que um quase cheio
Eu vejo amor
Nas manhãs ensolaradas
Pássaros que ao trabalhar cantam
Deus, a confiar naqueles que amam