A espera
O vento sopra...
Beira de pista...
A poeira aparece ao longe
Surge próximo a uma fazenda.
O tempo não para.
E tudo já me assusta...
Olhares desviados,
Ruídos desconhecidos,
Um cheiro/odor estranho.
Estou sozinha?
Não estou sozinha?
Grilos cantam,
Sinos avisam a chegada do gado...
E, meu medo aumenta
A capoeira teima em se amostrar para mim
Carros, motos passam e não me notam
Um pedaço de papel...
Eis meu refúgio,
Eis meu consolo,
Eeeeeeeeeeeeeei...
Será se alguém me ouve?
Pois meus ouvidos captam tudo...
Momento quebrado
Alguém chegou a minha procura.
Asas, 13/06/11