ESPERANÇA
Não era mais
que um raiozinho efêmero de luz
Não era mais
que uma promessa que a retórica produz
Era um ponto verde de novidade a acalentar meu ser
Um estreito elo entre a vontade plena e o plácido querer
Um fiozinho dourado de sol na manhã sombria e nebulosa
Uma partícula profusa de ilusão dentro da alma caudalosa
Uma gotinha de orvalho na pétala rosada de meu coração
Uma perene fonte de onde submerge a contígua emoção
Alimentava de sonhos uma vida quase taciturna e triste
Uma semente de ilusão regada na inconstancia que existe
Algo sublime que crescia e vibrava sem saber nem porque...
(Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 03/07/2011)