REJUNTE
Volto pelo caminho
E vou encontrando
Pedaços de mim
MOSAICO
No retorno
Vou colando
Tudo
ENCAIXE
Fazendo o percurso
Por aonde vim
Vou rejuntando
QUEBRA-CABEÇA
Componho toda a peça
Se obra-prima
Não sei.
FRANKSTAINE
Sei que vou colhendo
Partes de mim
Mesmo e me
REMONTANDO
Fui reduzido a mil pedaços
Mesmo que por instantes
Se partir, retorna ao todo
O que é
INDIVISÍVEL
Suportei o frio da indiferença
E o calor da louca paixão
Sou eu mesmo juntado
Com
AMÁLGAMA
No fim de tudo
O todo em parte.
A parte do todo
REAJUNTADO
L.L. Bcena, 21/01/2011
POEMA 247 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA